O medo é um fenômeno universal e humano, ele tem uma função importante de ativar nosso comportamento de autoproteção. A dose razoável de medo faz com que tenhamos atitudes apropriadas diante de perigos reais e iminentes, como de fuga em um incêndio, por exemplo. Entretanto, o medo pode revelar-se excessivo, ao ponto de se tornar sentimento que paralisa nossas vidas.
Ainda, o medo pode se manifestar mesmo em situações que não representam um risco relevante à nossa sobrevivência. Quem nunca sentiu aquele frio na barriga e ou um palpitar no coração ao falar em público? O nome que damos a esse mal-estar é ansiedade, ou seja, é quando temos uma reação de medo, mas não passamos por um risco grave ou, ainda, quando avaliamos de forma exagerada e errônea o poder que uma situação, pessoa ou objeto possui.
Até aí, tudo bem. É inevitável sentir medo e ansiedade, entretanto, em certas situações, estes fenômenos ganham dimensões de desespero, capazes de modificar nossa vida, causando limitações de relevantes proporções nas áreas social, profissional, afetiva, acadêmica e outras. Neste âmbito, é importante avaliar a possibilidade de um transtorno de ansiedade (veremos seus diversos tipos posteriormente). E, como o medo e ansiedade são sentimentos e sensações que cada indivíduo desenvolve particularmente, ou seja, a partir da interpretação subjetiva de suas vivências, neste território um psicólogo pode nos ajudar.